31 de mai. de 2009

Troféu Abacaxi

Todo mundo sabe que eu n sou a pessoa mais organizada do mundo. Mas estou me superando ultimamente. E eu que pensei que tinha perdido o posto, afinal tenho um concorrente que estava páreo duro:
1. esqueceu de checar a água do carro antes da viagem;
2. queimou a mao fazendo nhoqui;
3. queimou o carregador da máquina de cortar cabelo, antes de terminar o corte;
4. passou máquina 2 ao invés de 4 e fez um rombo do couro cabeludo.

Mas nesse fim de semana eu me saí muito bem. Vale a pena contar: Esqueci de pegar a máquina. Voltamos, peguei a máquina. Mas esqueci de carregar a bateria dela. Destaquei o formulário da fronteira e levei bronca do funcionário*. Esqueci a senha do meu cartao. Joguei o papel da imigraçao no lixo que permite que vc retorne ao país com o veículo que saiu. Fechei o carro com a chave dentro.

Mulher abacaxi.


* Na fronteira vc pega um bloco de formulários, preenche os seus dados e devolve o bloco, SEM DESTACAR A SUA FOLHA.





Nelspruit 2


eu acho que cabia mais um, pessoal...



... e assim nasceu a palavra muamba.





23 de mai. de 2009

Epopéia Nelspruit


Viagem Dia 23 de maio
Destino: Nelspruit



Ida
Tempo estimado: +-2horas

7:45 despertador tocando
8:30 saindo para Nelspruit
9:45 fronteira Mozambique - Africa do Sul: 1hora de fila para dar saída e entrada
12:00 motor do carro fervendo: piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
12:01 parando no acostamento. faltam só 30km
Liçao nº 1: checar água do radiador do carro antes de sair
12:05 sulafricano pára o carro e nos dá uma garrafa de água
12:10 patrulha da N4 chega com mais água  
12:30 praticamente na banguela nos últimos 20 km
13:30 posto de gasolina em Nelspruit
14:00 sr Dion mecânico chega. diágnóstico do veículo: só fica pronto em 4 dias. 
14:00 carona do Dion até o aeroporto de Nelspruit pra alugarmos um carro
15:00 centro comercial de Nelspruit!!!!!!!!

Tempo total de viagem: 6horas 

Volta
17:00 passando na oficina do Dion pra deixar o dinheiro do conserto
17:10 na estrada
18:30 já na fronteira, lado Mozambique: 
Rodrigo na fila pra pagar a taxa... qto é? 26 meticais
Samantha na fila pra pagar a taxa: qto é? 30 meticais
Liçao nº 2: as taxas vareiam
19:30 chegando em casa: festa de noivado da vizinha na nossa garagem


Dia 30 de maio: viagem a Nelspruit pra devolver o carro alugado e pegar a chimbica. 


21 de mai. de 2009

Vizinhos


esse é o pátio em frente a nossa casa...

meus vizinhos...

eles moram no apto de cima e dá pra ouvir seus passinhos. às vezes acho que eles estao brincando de corrida ou pega-pega pela casa...













19 de mai. de 2009

Eleiçoes


Na África, há três padrões:

a) o ditador que simplesmente não tolera oposição e quando muito encena eleições que são uma farsa. Exemplos: Líbia, Chade e Egito.

b) o presidente que organiza eleições, admite oposição e até um semblante de liberdade para a campanha, mas na última hora patrocina fraudes que transformam todo o processo num simulacro de democracia. Exemplos: Quênia, Nigéria e Zimbábue.

c) o partido que tolera eleições porque sabe que vencerá de maneira esmagadora, tamanho é seu controle sobre as instituições de Estado. Exemplos: África do Sul, Moçambique e Angola.

escreveu a France Press para a TV Globo do Brasil:

Moçambique programou para 28 de Outubro as eleições nacionais, que os analistas acreditam que marcará o fim dos antigos rebeldes da Renamo como um grupo de oposição nessa jovem democracia.

“A Renamo perdeu no passado a maioria das eleições e, agora, se arrisca a perder sua condição de segundo lugar para o novato Movimento Democrático de Moçambique (MDM), segundo os analistas.

Com o partido Frelimo (no poder) disputando a vitória, os analistas acreditam que pelo menos um partido de oposição deveria obter um apoio significativo para evitar a volta do sistema de domínio de uma única formação que resultou numa guerra civil de 16 anos de duração.

"Se o MDM não conseguir ter uma expressão significativa no parlamento, e se a Renamo tiver em 2009 um resultado semelhante àquele que teve agora nas eleições autárquicas - menos de 20 por cento -, isso significa que a Frelimo teria 70, 75 por cento das cadeiras assentos no parlamento, e eu acho que existe um perigo de voltar a um sistema monopartidária".

A Renamo se orgulha de ter lutado para estabelecer uma democracia multipartidária em Moçambique durante a guerra civil contra a Frelimo - então um partido marxista-leninista - seguida da independência de Portugal em 1975.

Mas a Renamo também sempre lutou para superar sua imagem de guerrilha armada que travou uma guerra de desestabilização com a ajuda da antiga Rodésia branca, actual Zimbabwe, e a África do Sul do apartheid.

Depois do acordo de paz de 1992, a Renamo jamais conseguiu reverter sua bem-sucedida rebelião em êxito nas urnas.

O líder do partido, Afonso Dhlakama, conduziu sem êxito três campanhas presidenciais e a Renamo nunca conseguiu maioria no parlamento.

Nas eleições gerais de 2004, a coaligação da Renamo obteve apenas 30% dos votos. Dhlakama perdeu para o actual presidente Armando Guebuza por uma margem de dois para um votos.

José Jaime Macuane, analista político da Universidade Eduardo Mondlane, argumenta que a Renamo nunca conseguiu verdadeiramente se transformar de grupo rebelde armado num partido político.

"O problema da Renamo é estrutural. A Renamo é um partido que se estruturou em torno de indivíduos, em torno da oposição a um regime, mas só que este regime já não existe como tal. E a Renamo não conseguiu se converter ao novo contexto de competição eleitoral democrática, que exige um outro tipo de abordagem, exige um outro tipo de organização interna."

"A Renamo é fraca, não traduz votos em postos políticos; por consequência afasta o eleitorado, ao afastar o eleitorado torna-se mais fraca ainda, torna-se cada vez menos relevante. O que nós encontramos nos eleitores da Renamo é esta pergunta: 'Para quê votar na Renamo se o meu voto não se traduz em poder político?'", questiona Miguel de Brito.

Neste ano, a corrida presidencial vai ser uma nova disputa entre Guebuza e Dhlakama, que já conseguiram a indicação de seus respectivos partidos.

A disputa também deve incluir Daviz Simango, fundador do novo MDM.

Simango, prefeito (Edil) da segunda maior cidade do país, Beira, chamou a atenção do país no ano passado depois que superou a Renamo (e a Frelimo) e venceu uma eleição local.

A vitória fez de Simango o único prefeito não pertencente à Frelimo em Moçambique e deu a ele o momento certo para formar o MDM, levando vários membros proeminentes da Renamo com ele.

A economia cresceu desde o fim da guerra civil, numa média de 8% por ano de 1996 a 2007, de acordo com o Banco Mundial.

Mas esse crescimento não beneficia a maioria dos habitantes: o país é um dos últimos no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, que avalia a qualidade de vida da população.

"Este padrão de crescimento que favorece essas elites tradicionais é o que faz com que essas mesmas elites tenham portanto a possibilidade de drenar esses recursos para fortalecer o seu partido de eleição, que por acaso é a Frelimo. Estes padrões de acumulação geram desencanto no grosso dos eleitores, que não vai votar", afirma Macuane.

"Para qualquer partido o grande segredo, que nenhum ainda conseguiu encontrar, nem a própria Frelimo, é como convencer os outros 50 por cento que não votam a voltar às urnas. O partido que conseguir fazer isso vai ganhar muito", afirma Brito, acrescentando que os novos eleitores são a chave para uma verdadeira democracia competitiva em Moçambique. 

17 de mai. de 2009

Bilene



na estrada...


os postes do projeto do Digo...

praia de bilene...

de barco para o hotel...







Digo correndo para seu encontro com o Índico...





praia cheia...




14 de mai. de 2009

Extreme Makeover

Ontem resolvemos cortar o cabelo do Digo com a máquina. No meio a bateria acabou. Tudo bem, ele tinha ficado com um corte à la Bozo, mas tínhamos o carregador. Colocamos pra carregar enquanto ele curtia o novo visual, mas só depois vimos que nao era 220 e queimamos o carregador. Essa ainda nao foi a parte "sem volta". Sem jeito mesmo foi quando ele nao viu que a máquina estava no 2, ao invés de 4 e passou numa parte. BEM RODRIGO. Teve que ir ao barbeiro pra dar um tapa final. Por apenas 12 reais.



Antes...  

                










e depois... 
              

9 de mai. de 2009

Notícias além mar

Cheguei! Pena que nao posso dizer o mesmo das minhas malas. Em breve postarei fotos e novidades.