2 de ago. de 2009

Inhaca

Nesse fim de semana resolvemos ir para Inhaca com mais três brasileiros.
Inhaca é uma ilha pequena, mas tem grande importância turística, pelos seus recifes de coral e praias. Toda a zona costeira, uma duna com vegetação natural, é protegida como reserva integral, assim como a próxima ilha dos Portugueses.
Estava tudo bem até a ida de barco começar e as duas horas parecerem intermináveis. Tudo bem também que nao tava muito calor pra mergulhar no mar. Tudo bem também que lá tem mosquito pra dar e vender. Tudo bem que apareceram dois ratos no quarto. Também tudo bem que o cara que cuidava da casinha que ficamos tinha cara de louco, olhar de louco, voz de louco e jeito de louco.
Tudo bem que quando os ratos e o louco apareceram de noite, resolvemos dormir em outro lugar. Tudo bem, fomos andando pela praia, com as mochilas, pra um hotel civilizado que tem na ilha. Tudo bem que era mais caro.
No dia seguinte pegamos um barco pra ilha dos Portugueses. A água é muito clara e em outubro é possível ver baleias.
Tudo bem que nesse dia nao fez sol. Na verdade teve uma tempestade. Mas tudo bem.
Quando a chuva tinha diminuído fomos encontrar o barco pra voltar. Tudo bem que o barco mal conseguia parar no pier pras pessoas entrarem nele, de tanto que ventava e o mar o balançava. Até aí tudo bem.
Mas aí o barco começou a andar. Ele nao andava. Ele quicava. Batia nas ondas que faziam o maior splash na proa. Subia e descia das ondas tipo um brinquedo do Hopihari. Nao, do Playcenter, que é mais perigoso.
Perguntamos se nao dava pra voltar. Quicando. Aí alguém perguntou pro tio do barco, se a gente ia chegar. Eu esperei ele dizer "há de chegar". Mas ele disse: só Deus que sabe.
Eu chorei de medo. E o pessoal vomitou de enjoo. Mas agora tudo bem.









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