29 de abr. de 2010

Fofoca de trânsito


Continuando o post anterior, que estava muito grande já, vou contar um causo. Temos um conhecido que dirigindo na estrada em Cabinda, parou pra ver uma pessoa que tinha sido atropelada. 
Sendo o único com carro e boa vontade, foi convencido a levar a vítima ao hospital e pediu pra alguém ir junto. 
Lá no hospital, levaram o atropelado pra dentro e ele ficou na porta, sendo questionado pelas pessoas que estavam na entrada. 
O bolo de gente ao redor começou a aumentar, todos acusando-o de ter atropelado o rapaz. Quando ele estava quase apanhando, a pessoa que foi junto pra ajudar apareceu e explicou que ele não era o culpado. 

foto de www.wikitravel.org

Fim do causo.

A causar no trânsito


Queríamos ir a uma loja de tecidos hoje (o porquê não vem ao caso agora) e ficamos uma boa hora no trânsito, tentando seguir as direçoes que nos levariam ao tal Armazém São Paulo. 
A primeira indicação foi: sobe essa rua todinha aí você vai ver uma loja brasileira (como eu vou saber que é brasileira?) e pode perguntar lá. Segunda indicação: vai a rua toda em frente, depois não sei bem. Terceira: ah, mas o Armazém já fechou a essa hora... 
4 horas da tarde o trânsito já não é dos melhores. Não é dos melhores nunca, na verdade é sempre o pior, mas hoje foi campeão porque a gente participou de briga de trânsito. 
Antes de tudo já vou dizendo que eu não acho bonito agredir as pessoas no trânsito, mas que eu, ocasionalmente, compartilho desse ato nada educado.
Meu marido no volante, nós dois em nosso possante (o carro mais sujo de Luanda, mas só do lado de fora), esperando o farol abrir. 
O farol abre e um gajo entope o cruzamento, então ficamos no meio, esperando a coisa andar pra passar. Quando o negócio andou uma senhora enfiou seu 4x4 importado da Conchinchina no meio do caminho e ficou fazendo caretas, falando e gesticulando alguma coisa. 
Marido p-da-vida faz o quê então? Mostra o dedo do meio pra perua. 
Eu sei...
Aí, o marido da perua, 1metro e meio, gravata roxa, óculos mosca, sai do veículo e vem na janela agarrar o colarinho do marido p-da-vida que passa a ser marido-surpreso-pacas.
Eu que não sou perua nem barraqueira em país que não é meu, só ficava repetindo... Meu senhor, agressão física? por favor... 
E a perua: liga e mostra pra ele com quem ele está a mexer! 
O homem com o celular em uma mão, a outra no colarinho. O povo buzinando, parando pra dar palpite.
E a perua: faz ele perder a matrícula e ser expulso do nosso país! (??!!)
Ficamos nessa até que o carro dela andou, o marido disse "Da próxima vez vou chamar a polícia..." e nós fomos embora e desistimos do tecido.

23 de abr. de 2010

Expandindo o vocabulário

Como boa brasileira, eu converso sobre futebol com quem me der trela, mesmo sem entender patavinas. Tem muita palavra que é diferente do nosso português... 
Vamos nos inteirar do vocabulário futebolístico de Angola (possivelmente dos colegas lusitanos também).

Não diga Gol diga Golo
Goleiro é guarda-redes.
Pra falar o placar você tem que dizer 1 a 2 bola. mesmo se for zero, diga 1 a 0 bola.
Cartão é cartolina. (você que é brasileiro também, pode visualizar o cara levantando aquela cartolina que usava na escola)
Camisa é camisola.
Trave é baliza. (nao, eles nao costumam estacionar o carro no campo) Se alguém gritar que bateu na baliza, calma!
Bandeirinha é Fiscal de linha

(jogaço no estádio do Ferroviário de Maputo)

19 de abr. de 2010

Banana + Obama



Ganhei essa sacola da mamá que me vendeu bananas:




Alguns barbeiros (quase todos na Samba) têm a foto do Obama na porta. Será que é porque existe um "corte Obama"?

12 de abr. de 2010

Frescos e perfumados


Outro dia fomos na Casa dos Frescos. É literalmente um mercado pras pessoas mais... frescas. Bom pra comprar de tudo, o preço é salgaaaado, mas tem até pão de forma!!! Ah, verdade!!!
O sabonete de rosas que eu comprei não tava mais dando... Se no meio do banho você percebia uma coisa colada que nem lesma na sua nádega... tinha que manter a calma, era só a pétala da rosa, te perfumando.

5 de abr. de 2010

Em caso de incêndio não utilize o elevador


Encontramos um apartamento. Chega de hotel e comer fora (não, isso não é legal depois de um tempo). Fica no quinto andar, o que significa bastante exercício e panturrilhas definidas. 
Esta foto é do elevador do nosso prédio... Me disseram que durante a guerra as pessoas jogaram lixo nos poços dos elevadores. Não sei se é verdade, mas olhando bem pra ele dá até pra acreditar.


Como diria meu sogro, Im Brandfall Aufzug Nicht Benutzen!!!